O fim da estrada está chegando. Velozes & Furiosos 10, é o décimo filme da franquia Velozes & Furiosos, lança os capítulos finais de uma grande saga, uma das mais famosas e populares do cinema, agora com sua terceira década e ainda mais forte. Com o mesmo elenco e personagens principais de quando começou. Ao longo de muitas missões e lutando contra todos os obstáculos impossíveis, Dom Toretto (Vin Diesel) e sua família foram mais espertos, mais furiosos e mais rápidos do que todos os inimigos em seu caminho. Agora, eles enfrentam o seu oponente mais letal: uma ameaça terrível das sombras do passado, alimentada por sede de vingança e determinada a destruir esta família.

Análise de “Velozes & Furiosos 10”

Em meio a fervorosas discussões sobre a qualidade de um filme, o comentário de Carlos Botelho evoca um princípio essencial: a subjetividade das opiniões cinematográficas. De fato, o cinema, como arte, é aberto a interpretações e impressões pessoais. No caso do filme em questão, parece que há um consenso entre as críticas apresentadas, destacando-se um ponto singular: a aparente tentativa de Jason Momoa de encarnar uma versão do Coringa, descrita aqui como uma imitação não convincente.

Além disso, o comentário levanta questões válidas sobre a repetição de fórmulas narrativas dentro da franquia. A saga, ao que parece, caiu numa espiral de reciclagem de tramas anteriores, onde lealdades são tão voláteis quanto as alianças de super-heróis em quadrinhos. O padrão de viradas de roteiro onde inimigos tornam-se aliados parece ser uma constante, diluindo a credibilidade e a tensão dramática que tais reviravoltas deveriam trazer.

A narrativa, outrora fresca e envolvente, agora parece uma colcha de retalhos de suas próprias histórias passadas, com a introdução de novos elementos percebida como uma manobra para estender a vida útil da série. A inclusão de um irmão anteriormente não mencionado para Dominic Toretto é um exemplo citado da franquia tentando manter-se relevante, apesar das incongruências que isso traz ao cânone estabelecido.

No entanto, deve-se notar a habilidade do produtor e estrela Vin Diesel em manter a série atrativa ao recrutar constantemente talentos de renome, como The Rock, Kurt Russell, Jason Statham, Charlize Theron, John Cena e agora Jason Momoa. Essa estratégia de casting não só capitaliza sobre a fama atual dos atores, mas também traz uma vitalidade e dinâmica novas a cada filme, ainda que a fórmula narrativa central permaneça inalterada.

Por fim, a crítica ressalta que, apesar das falhas percebidas na originalidade e desenvolvimento do enredo, a franquia mantém seu charme e apelo para o público. A ação vertiginosa e as sequências de perseguições espetaculares parecem compensar, para muitos fãs, a reciclagem de tramas e as inconsistências narrativas. A franquia, embora criticada, continua a ser um porto seguro para entretenimento escapista e a emoção que os fãs esperam quando vão ao cinema.