Kandasamys: O Bebê
Os sogros chegam às Ilhas Maurício para o nascimento do neto e aprontam todas no quarto filme da franquia Kandasamys.
Análise de “Kandasamys: O Bebê”
“O Bebê” é uma jornada peculiar e, por vezes, desconcertante pela maternidade, subvertendo as idealizações comuns vendidas pelos filmes e séries. A minissérie da HBO Max, composta por oito episódios de trinta minutos cada, mergulha nas complexidades da experiência materna, destacando que, para algumas mulheres, a maternidade não é um sonho encantado, mas sim uma jornada imprevisível.
Natasha, interpretada por Michelle de Swarte, é uma protagonista que personifica a resistência à norma social da maternidade convencional. Ao se deparar com as mudanças nas vidas de suas amigas, ela busca refúgio em uma cabana isolada para refletir sobre seus próprios sentimentos. No entanto, o que era para ser um fim de semana de introspecção toma um rumo surreal quando um corpo e um bebê literalmente caem do céu.
O roteiro de Sian Robins-Grace, baseado na criação dela e de Lucy Gaymer, explora o humor britânico em sua forma mais intrínseca, muitas vezes peculiar para o público brasileiro. A protagonista, repleta de palavrões, enfrenta situações que podem parecer esquisitas para nós, mas que encontram ressonância em sua cultura de origem.
A série transcende a narrativa convencional sobre maternidade, desafiando expectativas e mergulhando em territórios inexplorados do humor e do surrealismo. Embora alguns elementos possam não ressoar universalmente, “O Bebê” oferece uma perspectiva única e corajosa sobre a complexidade da maternidade, proporcionando momentos de riso e reflexão ao público disposto a explorar o inusitado.