Nunca Fui Santa
Confiante e com opinião, Megan, de 17 anos, é muito obstinada para seus pais não-armados, que começam a se preocupar com o fato de ela ser lésbica. Sua solução é enviar Megan para ‘True Directions’, um ‘campo de reabilitação’ dirigido pela conselheira homofóbica Mary Brown. Logo Megan encontra o igualmente desafiador Graham, e os dois formam uma amizade rápida. Ironicamente, quanto mais tempo Megan passa no acampamento, mais ela começa a questionar o quanto a sexualidade dela é realmente fixa.
Análise de “Nunca Fui Santa”
“Nunca Fui Santa” parece ser uma abordagem única e satírica ao gênero de filmes sobre “coming out”. Com a presença de RuPaul em um papel inesperado como um ex-homossexual transformado em ‘terapeuta de conversão’, o filme já se destaca por sua premissa incomum e potencialmente provocativa.
Mink Stole, interpretando a mãe de Amanda (Natasha Lyonne), oferece uma performance marcantemente caricata, enviando Amanda, uma líder de torcida, para um campo de ‘desprogramação homossexual’ chamado ‘True Directions’. O aspecto exageradamente teatral e satírico do filme é evidente, especialmente na descrição da decoração do campo, que inclui banheiros femininos cobertos de margaridas e quartos decorados com cetim rosa, fitas e rendas.
A divisão de gêneros no acampamento, com meninas em uniformes rosa realizando tarefas domésticas e meninos em azul aprendendo a cortar madeira, trabalhar em carros e jogar futebol, é uma crítica humorística aos estereótipos de gênero. A menção de RuPaul trabalhando em um carro destaca-se como um dos momentos cômicos do filme.
Os personagens Larry e Lloyd, interpretados por Richard Moll e Wesley Mann, são descritos como ex-clientes do True Direction que agora ajudam jovens através de uma ‘ferrovia subterrânea homo’, transmitindo a mensagem de autenticidade e aceitação. Seus papéis parecem trazer um elemento de alívio cômico e uma mensagem positiva.
A cena final de ‘graduação’ é mencionada como um ponto alto do filme, trazendo um fechamento satisfatório à história com um toque de humor. A recomendação para ficar até o final dos créditos sugere que há uma cena final que adiciona um elemento especial à experiência do filme.
As performances de Dante Basco como Dolph e Clea DuVall como Graham são destacadas, indicando que esses atores trazem contribuições notáveis para o filme.
Em resumo, “Nunca Fui Santa” apresenta-se como um filme que aborda questões sérias de identidade e orientação sexual de uma maneira humorística e satírica. Parece ser uma escolha interessante para quem procura uma comédia que desafia as convenções e promove a aceitação de maneira leve e divertida.