Hellraiser VII: O Retorno dos Mortos
Amy Klein (Kari Wuhrer) trabalha como repórter em um jornal de Londres e está atualmente investigando um culto underground que prega o suicídio. Atraída para o mundo místico do culto, Amy descobre que os artefatos utilizados nas cerimônias podem abrir as portas para o inferno.
Análise de “Hellraiser VII: O Retorno dos Mortos”
“HELLRAISER: DEADER” parece ser um filme de terror que, apesar de seus momentos intensos e assustadores, sofre ao tentar se conectar com a mitologia da série “Hellraiser”. A primeira metade do filme é destacada por cenas particularmente impressionantes, como a primeira fita de vídeo e a exploração de uma casa abandonada pela personagem Amy, que são descritas como algumas das mais intensas e arrepiantes em filmes diretos para vídeo (DTV).
O roteiro original de Neal Marshall Stevens, comprado pela Dimension Films por uma quantia significativa, inicialmente não estava relacionado ao universo “Hellraiser”. No entanto, após perder a confiança no projeto, a Dimension Films decidiu transformá-lo em uma sequência de “Hellraiser” através de uma reescrita por Tim Day. Essa mudança forçada na direção do roteiro é vista como um dos principais pontos fracos do filme. A tentativa de vincular a história original à franquia “Hellraiser”, especialmente com a aparição forçada de Pinhead no final, é vista como uma manobra mal-sucedida que comprometeu o potencial do filme de ser uma obra-prima do gênero.
Apesar desses problemas, o diretor Rick Bota é elogiado por criar um filme visualmente atraente e tenso, demonstrando competência em sua execução. Sua habilidade sugere que ele tem potencial para realizar projetos mais promissores fora de seu atual papel na Dimension Films.
Em resumo, “HELLRAISER: DEADER” é um filme com momentos de destaque e cenas bem executadas, mas sua tentativa de se encaixar na franquia “Hellraiser” resulta em uma obra inconsistente e um tanto esquizofrênica. Ainda assim, o filme é reconhecido por seus aspectos técnicos e cenas memoráveis, apesar de não atingir plenamente o seu potencial original.