A Mãe
Perseguida por inimigos perigosos, uma assassina foragida sai do esconderijo para proteger a filha que abandonou anos atrás.
Análise de “A Mãe”
Jennifer Lopez mais uma vez prova sua versatilidade como atriz em seu novo filme, abrangendo desde comédia até suspense, drama e, claro, ação — um gênero que o filme abraça com vigor logo de início. A abertura é repleta de energia, estabelecendo um ritmo acelerado que, embora desacelere após o começo explosivo, faz sentido narrativamente. O filme intencionalmente reduz o passo para explorar temas de maternidade e sobrevivência, ecoando o instinto protetor e educador de uma mãe loba.
Enquanto a trama não oferece muitas surpresas, seguindo uma trajetória bastante previsível, é sustentada por atuações sólidas e uma seleção de músicas que se encaixam bem ao desenrolar da ação. A cinematografia é um destaque por si só, capturando cenas com excelente habilidade e apresentando cenários pouco convencionais que adicionam um toque especial à experiência visual.
A obra, no entanto, se posiciona como um entretenimento de ação adequado, mas não aspira a ser mais do que isso. Não há um mergulho profundo em nuances ou complexidades, mas o que faz, faz bem. Niki Caro, a diretora, já mostrou um trabalho mais consistente e emocionalmente ressonante em “O Zoológico de Varsóvia”, sugerindo que, embora este filme seja competente, talvez não atinja o mesmo nível de excelência de seus trabalhos anteriores. Ainda assim, é uma recomendação válida para quem busca ação descompromissada e um momento de entretenimento certeiro.