Alguém Que Eu Costumava Conhecer
Em uma viagem para sua cidade natal, a workaholic Ally se reencontra com seu primeiro amor Sean e começa a questionar tudo sobre a pessoa que ela se tornou. As coisas ficam mais confusas quando ela conhece a noiva de Sean, Cassidy, que faz Ally se lembrar da pessoa que ela costumava ser.
Análise de “Alguém Que Eu Costumava Conhecer”
No complexo mundo cinematográfico, é frequente vermos diretores exaltando o talento de suas parceiras nas telonas. Dave Franco, irmão do famoso James Franco, não foge à regra. Em “Alguém Que Eu Costumava Conhecer”, seu terceiro projeto como diretor, Franco destaca sua esposa, Alison Brie, no papel principal. E, antes que pensemos em romances açucarados, aqui a atriz explora tons dramáticos — mesmo que o romance não seja o foco.
Centramo-nos na dedicada Ally, que ao revisitar sua cidade natal, cruza com seu ex-namorado, Sean, prestes a casar com Cassidy. Ao se reconectar com eles, Ally reavalia o que realmente importa em sua vida. O tom independente do filme é palpável. Escrito por um casal, dirigido pelo marido, estrelado pela esposa e com amigos do duo em papéis coadjuvantes (como Danny Pudi, co-estrela de Brie em “Community”), a produção grita “trabalho em família”.
Mas, isso não é sinônimo de qualidade. Pelo contrário, “Alguém Que Eu Costumava Conhecer” parece mais um encontro amistoso com o propósito de ressaltar as habilidades dramáticas de Alison Brie — algo que ela já provou inúmeras vezes. O roteiro não traz novidades; é uma colcha de retalhos de temas e narrativas que já saturaram o cinema, incluindo produções gigantes como Marvel e DC. O resultado? Um filme que corre o risco de ser trocado por outra opção no Prime Video antes mesmo dos créditos finais.