Certas Pessoas
Um casal e suas famílias examinam o amor moderno e dinâmicas familiares em meio a conflitos culturais, expectativas da sociedade e diferenças de geração nesta comédia de Kenya Barris.
Análise de “Certas Pessoas”
Mergulhando em uma experiência cinematográfica que deixou muito a desejar, encontro-me perplexo com a tentativa de “comédia” que temos diante de nós. Jonah Hill e Julia Dreyfus, talentos inegáveis, parecem presos em caricaturas de si mesmos. Ele, destilando sarcasmo ácido, e ela, reciclando os trejeitos exaustivos que, apesar de funcionarem na Marvel, aqui parecem fora de lugar.
Esperava-se uma abordagem humorística, talvez até exagerada, sobre o racismo entre judeus e negros. Com Eddie Murphy no elenco, quem não esperaria risos genuínos? Mas, em vez disso, fomos recebidos com um tom insípido e esforçado. A cada cena, eu me esforçava para encontrar uma centelha de humor, mas era como procurar um diamante em um monte de carvão.
O roteiro é previsível, as atuações não cativam e parece que a narrativa se perde em um emaranhado de tentativas de críticas sociais superficiais. Algumas das “piadas” parecem apenas tentativas forçadas de serem relevantes. E, claro, surgirão os defensores da obra, acusando os críticos de não compreenderem a essência do filme ou de preconceitos ocultos. Mas, na verdade, este é simplesmente um filme que falha em entregar o que promete.
Adicione a isso uma estranha obsessão por tênis, introduzida de forma desajeitada e concluída de maneira anticlímax, e temos um filme que é um desafio para assistir. Em suma, é uma experiência cinematográfica que você pode querer evitar. O cinema tem muito mais a oferecer.