Desejo Proibido
Olga e Maks tem 15 anos de diferença nas idades. Ela é uma mulher de sucesso com uma posição estabelecida, mãe de uma filha adulta, ele é um jovem bonito que aproveita a vida com poucas mãos e vive apenas o momento. Pode parecer que esses dois mundos diferentes nunca se encontrarão, mas o destino os colocou no caminho.
Análise de “Desejo Proibido”
“Desejo Proibido”, o mais recente importado polonês a aportar nos cinemas do Brasil, não se distingue no panorama atual de filmes eróticos, navegando nas águas já bem conhecidas por sucessos como “50 Tons de Cinza” e “365 Dias”. Sob a direção de Tomasz Mandes, também por trás dos títulos “365 Dias” da Netflix, o filme opta por uma abordagem formulaica, investindo nos clichês tradicionais do gênero sem buscar inovações ou profundidade além das sequências de erotismo.
A narrativa segue o arquétipo do protagonista masculino magnético e inegavelmente atraente, aqui personificado por Max (Simone Susinna), cujo charme parece ser capaz de dobrar a vontade de qualquer um apenas com um olhar. A trama se desenrola quando Max procura seduzir a juíza Olga (Magdalena Boczarska) para ajudar um amigo, mas as coisas se complicam quando vem à tona seu passado com Maja (Katarzyna Sawczuk), filha de Olga, e um romance ardente surge entre eles.
Embora “Desejo Proibido” possa satisfazer os fãs ávidos por esse tipo de entretenimento, para o espectador médio ele pode soar redundante e pouco inspirado, falhando em transcender o que já se tornou esperado e familiar no gênero do cinema erótico.