Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim
Enquanto passa sua primeira noite no trabalho, um problemático guarda de segurança da Pizzaria Freddy Fazbear logo percebe que não será uma tarefa fácil sobreviver ao seu primeiro turno.
Análise de “Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim”
“Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” emerge como uma obra cinematográfica estritamente comercial, desconsiderando a busca pela excelência, especialmente no gênero do terror. A Blumhouse, ao adaptar o jogo de Scott Cawthon, parece ter sucumbido à fórmula hollywoodiana que prioriza o apelo fácil em detrimento da qualidade artística.
O filme é resgatado em parte pelo “fanservice”, proporcionando agrados aos fãs do jogo. No entanto, quando esse elemento é removido, o que resta é uma trama formulaica que transita entre o terror supostamente primário, a ação, e a comédia. As referências e o “fanservice” são os pilares que sustentam o filme, satisfazendo uma audiência que já tinha expectativas moderadas.
Em resumo, “Five Nights at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim” é, nada mais e nada menos, do que medíocre. A pontuação de 6/10 atribuída parece derivar principalmente dos agrados proporcionados à fanbase, de maneira incremental, como pássaros saciando sua fome aos poucos. O filme, no entanto, deixa escapar o potencial inexplorado de um universo tão rico como o de FNAF, desperdiçando oportunidades de oferecer uma adaptação mais digna e impactante. A obra, em sua hesitação em explorar plenamente o potencial do universo, parece ter mais medo do espectador do que o próprio espectador deveria ter do filme.