Já Era Hora
Nesta comédia dramática, um homem que trabalha demais e vive apressado começa a pular de ano em ano sem perceber. Agora, ele só quer que o tempo passe mais devagar.
Análise de “Já Era Hora”
Em “Já Era Hora”, acompanhamos Dante à medida que ele se desloca através dos anos, marcado por sucessivos aniversários. Sua busca intensa por compreensão molda sua jornada, à medida que ele tenta extrair aprendizados a cada ano, seja reforçando laços com seu pai, aproximando-se de um amigo ou focando em sua família. No entanto, a demanda contínua de sua esposa Alice para que ele esteja mais presente revela a aparente indiferença de Dante para com sua família, exceto em seus aniversários. Mesmo a presença de Galadriel, sua filha, não consegue alterar essa dinâmica.
O filme, uma produção italiana, destaca a urgência da transformação e a importância de se valorizar a família e entes queridos. Salienta que a imersão excessiva no trabalho e o descuido com o tempo pode levar à perda de momentos cruciais. Esse despertar acontece em várias facetas da vida de Dante, desde a negligência com seu pai idoso até o afastamento de seu leal amigo e a maneira como lida com colegas de trabalho.
O que realmente se destaca é a química palpável entre Leo e Ronchi, interpretando Dante e Alice. A arte, particularmente os desenhos feitos pela personagem de Alice, evolui de forma sutil para intensa, tornando-se gradualmente mais agressiva à medida que a trama avança, simbolizando a crescente solidão.