Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo
Quando um órfão de rua teimoso em busca de sua irmã sequestrada involuntariamente toca em poderes ocultos, ele descobre que pode ser a única pessoa viva que pode proteger uma deusa reencarnada, enviada para vigiar a humanidade. Ele só se tornará um Cavaleiro do Zodíaco quando puder deixar sua irmã ir e abraçar seu destino.
Análise de “Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo”
O mais recente filme inspirado na aclamada série “Cavaleiros do Zodíaco” oferece uma experiência satisfatória para os fãs de ação e fantasia. Com cenas de ação dinâmicas, coreografias de luta de tirar o fôlego, efeitos de CGI convincentes e um elenco de personagens carismáticos, o filme se destaca em sua execução técnica e no desenvolvimento narrativo.
Seiya, o protagonista, brilha com carisma e experimenta um crescimento impressionante ao longo da trama, exibindo a evolução que os admiradores da franquia esperam. Ao seu lado, a personagem Saori, interpretando Athena, não só se mantém fiel ao material original em termos visuais, mas também tem um papel significativo na história, capturando a essência da deusa guerreira.
No entanto, o filme tropeça em algumas de suas escolhas criativas. As mudanças nas armaduras, apesar de não desagradarem, são ofuscadas pela notável ausência de outros Cavaleiros do Zodíaco, o que pode deixar os puristas da série querendo mais. A exploração do conceito central de “cosmo” é subdesenvolvida, um ponto crucial da mitologia da série que merecia maior atenção. Adicionalmente, a motivação da antagonista se revela superficial e pouco convincente, uma simplificação que não faz justiça à complexidade dos temas geralmente explorados na série.
A ausência da icônica frase do Meteoro de Pégaso pode ser um detalhe menor, mas é emblemática das escolhas que podem alienar os fãs mais fervorosos. Apesar dessas ressalvas, o filme recebe uma avaliação positiva pela sua entrega geral. É uma obra que, mesmo com seus desvios, ressoa como um tributo entusiástico à saga “Cavaleiros do Zodíaco”, valendo-se de uma nota 9,0 e uma recomendação para quem aprecia uma boa história de fantasia e artes marciais.