María e Javi, amigos de longa data, estão afastados há anos. Até que Javi recebe a notícia de que Maria tem apenas um mês de vida, ai ele deixa tudo em Montevidéu para vê-la uma última vez em Buenos Aires, pois a sua “data de validade” vence no Ano Novo.

Análise de “Quase Morta”

Numa narrativa que explora os temas de amizade duradoura e a inevitabilidade do adeus, “O Último Mês” conta a comovente história de María e Javi, dois amigos cujos caminhos se desencontraram com o tempo. Após um ano de afastamento, a notícia do estado terminal de María serve como um grito de despertar para Javi, que se vê compelido a deixar sua vida em Montevidéu para trás e reencontrar sua amiga em Buenos Aires.

Este filme é uma meditação sobre o que significa amar e deixar ir, ancorado pelas atuações profundamente humanas e autênticas de seus protagonistas. A jornada de Javi é uma corrida contra o tempo, marcada por uma sensação de urgência misturada com uma nostalgia dolorosa pelo que poderia ter sido e pelo que será irremediavelmente perdido.

O diretor habilmente equilibra o íntimo e o universal, permitindo que o espectador se veja na mesma situação de Javi — confrontado com a iminência da morte de um ente querido e o desejo de reconciliação e fechamento. A viagem de Javi não é apenas uma travessia física de uma cidade a outra; é uma peregrinação emocional em direção a um adeus final e um tributo à eternidade dos laços que nos unem. “O Último Mês” é um lembrete da fragilidade da vida e do poder dos laços humanos, um filme que promete deixar uma marca indelével no coração dos espectadores.