Royalteen: Princesa Margrethe
Após o escândalo no baile de formatura, a princesa Margrethe só quer levar uma vida normal. Mas, por trás da imagem de perfeição, ela lida com problemas familiares.
Análise de “Royalteen: Princesa Margrethe”
“Royalteen: Princesa Margrethe” chega à Netflix como uma continuação de uma franquia que se foca na fictícia família real norueguesa, com foco nos adolescentes da realeza. Diferentemente do primeiro filme, que já tinha um desfecho decepcionante, esta sequência se aventura pelo terreno do drama ao explorar a vida tumultuada da Princesa Margrethe.
Sob a direção de Ingvild Søderlind, o filme se distancia do romance para mergulhar em um turbilhão de desafios enfrentados pela protagonista: desde os problemas de ansiedade da mãe, as suspeitas infidelidades do pai e, mais perturbadoramente, o próprio vício de Margrethe em medicamentos e cocaína.
Apesar da tentativa de trazer temas relevantes e pesados para a tela, especialmente considerando seu público-alvo adolescente, o filme se mostra superficial. Em vez de abordar os problemas da protagonista com a profundidade necessária, ele os reduz a meras banalidades, especialmente no que diz respeito ao vício de Margrethe. O sofrimento da jovem é superficialmente atribuído ao seu status “diferente” como membro da realeza, sem um aprofundamento genuíno.
O filme se mostra inconsistentemente ambicioso. Ao tentar modernizar a franquia e trazer temas contemporâneos, faz isso de forma desajeitada e superficial. Os personagens, apesar de suas problemáticas, carecem de profundidade e evolução. E, infelizmente, além de sua abordagem rasa, a produção não consegue nem mesmo ser uma fonte de entretenimento cativante.