Táticas do Amor 2
Asli nunca acreditou no casamento. Mas agora que ela descobriu que seu amado Kerem também pensa assim, ela vai fazer de tudo para convencê-lo a fazer o pedido.
Análise de “Táticas do Amor 2”
A sequência ‘Táticas do Amor 2’ retoma a história de Asli (Demet Özdemir) e Kerem (Sükrü Özyildiz), em meio a preparativos matrimoniais que desencadeiam um turbilhão de emoções. O casamento iminente de Tuna (Atakan Çelik), a melhor amiga de Asli, lança uma sombra de dúvida sobre o valor e a autenticidade do matrimônio na perspectiva de Asli, uma ironia bem posicionada visto que ela própria está em um relacionamento estável, mas não convencional. O filme capta essa tensão com habilidade, tecendo um humor inteligente e relatable através das inseguranças e da negação dos personagens.
A declaração casual de Kerem sobre o casamento atua como uma faísca, incendiando o combustível de uma comédia romântica que explora a dinâmica do “querer o que não se pode ter”. Ao planejar um esquema elaborado para inverter as opiniões de Kerem sobre o casamento, Asli nos leva em uma jornada de autoengano e manipulação afetiva, que é tão divertida quanto provocativa.
O roteiro de Pelin Karamehmetoglu brinca com o conceito de “enemies to lovers”, reinventando-o em um contexto onde os amantes já estabelecidos se veem em uma guerra de vontades e ideologias. A familiaridade do casal se torna o campo de batalha para uma nova guerra dos sexos, uma que revitaliza a chama de seu romance através do conflito e do desafio. É uma trama que não apenas satisfaz o apetite por clichês queridos e bem executados, mas também celebra o eterno jogo de gato e rato do amor, mantendo a essência do que atraiu os espectadores para o primeiro filme.