Volte Sempre!
Um apresentador de rádio aposentado embala mantimentos para ganhar dinheiro para ir à festa de aniversário de seu ex-empregador, onde espera se reunir com o amor de sua vida.
Análise de “Volte Sempre”
Desde o início, somos apresentados a um protagonista que parece ter a habilidade de desafiar nossa capacidade de empatia. Com sua lábia afiada e artimanhas, ele nos apresenta um caráter inicialmente difícil de gostar. No entanto, ao longo da trama, somos apresentados a nuances que nos fazem questionar nossa primeira impressão sobre ele.
É através do personagem de Eduardo Minet, conhecido por “Cry Macho: O Caminho Para Redenção”, que vemos a verdadeira face desse protagonista. Minet, com seu olhar astuto, é capaz de perceber as artimanhas do protagonista, mas também nos ajuda a enxergar seu lado mais humano e vulnerável.
Quando os dois personagens começam a desenvolver uma relação genuína de amizade, a trama ganha um pouco de cor. No entanto, a narrativa não conseguiu me envolver completamente. Senti que estava assistindo de forma mecânica, sem conexão emocional.
O desfecho do filme tenta nos entregar uma carga dramática. Porém, mesmo com sua tentativa de profundidade, terminei a exibição sentindo-me indiferente e desapegado.
Conclusão: “Volte Sempre!” não estará na minha lista de recomendações. Falha em equilibrar comédia e drama, e não consegue entregar bem nenhum dos dois gêneros. Sinto que fiz o esforço de assistir para que outros não precisem fazê-lo. Claro, há sempre a possibilidade de que o filme agrade a um nicho que aprecie uma narrativa mais simples. No entanto, para mim, deixou a desejar.