Devil’s Peak
Nas montanhas Apalaches da Carolina do Norte, Jacob McNeely, de dezoito anos, está dividido entre apaziguar seu pai traficante de metanfetamina e deixar as montanhas para sempre com a garota que ama.
Análise de “Devil’s Peak”
Neste filme dirigido por Ben Young, encontramos um paradoxo cinematográfico onde as performances se destacam em um mar de incertezas narrativas. Robin Wright e Hopper Penn brilham sob a direção habilidosa de Young, trazendo uma profundidade e nuance para seus personagens que prometem manter o espectador engajado. No entanto, a qualidade de suas atuações não consegue compensar integralmente as lacunas do roteiro.
Billy Bob Thornton, um ator que frequentemente eleva os filmes em que aparece com sua presença magnética, desta vez não encontra terreno fértil para trabalhar. A trama, em vez de complementar suas habilidades, atua como uma barreira, deixando o espectador querendo mais do que o filme é capaz de oferecer.
A narrativa peca por sua previsibilidade e falta de tensão, privando o público de uma experiência de suspense genuíno. O filme falha em capturar a curiosidade do espectador, uma crítica severa para qualquer obra que se proponha a contar uma história. O espectador, apesar de investido, é deixado com uma sensação de insatisfação à medida que a trama se desenrola sem oferecer as reviravoltas ou as perguntas provocativas que são a marca de um bom suspense.
Além disso, o diálogo não convence, a atuação em geral é criticada como subpar, e a conexão emocional com os personagens é inexistente. A falta de continuidade entre as cenas agrava a desconexão, levando a uma experiência fragmentada. O veredito final é impiedoso: o filme é classificado como um fracasso, uma compilação de cenas desconexas que não merecem o investimento do espectador, seja de tempo ou de recursos financeiros.