Luther: O Cair da Noite
Um terrível serial killer está aterrorizando Londres, enquanto o brilhante, mas desgraçado, detetive John Luther está atrás das grades. Assombrado por seu fracasso em capturar o psicopata cibernético que agora o provoca, Luther decide fugir da prisão para terminar o trabalho por qualquer meio necessário.
Análise de “Luther: O Cair da Noite”
Este filme não atendeu às expectativas. Com um roteiro que deixa a desejar e uma direção que não se destaca, encontramos em Idris Elba uma atuação que parece não estar à altura de seus papéis anteriores. Ser eleito como “o mais sexy” e outros elogios não deveriam ser a métrica para avaliar sua atuação, e neste caso, parece que ele não conseguiu entregar.
O início já tropeça ao introduzir Luther, o detetive protagonista. A cena de prisão, onde ele é evidentemente vulnerável no chuveiro, é tão previsível que até um jovem espectador pode antecipar o que acontecerá em seguida. A sequência de lutas entre ele e o antagonista, um homem notavelmente menor e mais velho, é inacreditável, especialmente considerando que Luther é um policial treinado e tem uma clara vantagem física.
Os diálogos carecem de profundidade e originalidade. E um aspecto que deveria ser crucial, entender as motivações e veracidade das acusações contra o protagonista, permanece ambíguo. Da mesma forma, as razões por trás das ações horrendas do vilão não são claramente explicadas, apesar de sua influência perturbadora na trama.
Infelizmente, este filme se assemelha a tantos outros produtos comerciais de Hollywood que não se destacam. Se houvesse uma opção, eu consideraria dar uma nota mais baixa do que a mínima. Esperava mais e fui deixado querendo mais. É uma pena.