Jackie Powers (Scott Caan) é um cara legal, mas um péssimo assassino de aluguel, e quando ele é enviado para matar um devedor astuto (J.K. Simmons), Jackie apenas o irrita. Fugindo de cena, Jackie leva a entediada garçonete Lola como refém. Quando Jackie revela que precisa de dinheiro para tirar o filho da prisão, Lola inventa um esquema para eles conseguirem dinheiro de sua mãe moribunda (Virginia Madsen). Enquanto isso, um bandido enviado para matá-lo está dormindo com a ex de Jackie. Também estrelado por Frank Grillo, esta comédia policial é uma homenagem espirituosa a Tarantino e aos irmãos Coen.

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A promessa de um filme de gangster estrelado pelo inigualável J.K. Simmons é suficiente para despertar o interesse de qualquer cinéfilo em busca de uma experiência cinematográfica robusta. No entanto, “Um Filme de Gangster” prova ser um lembrete de que um elenco estelar não é garantia de sucesso.

Scott Caan se apresenta com uma bravata que beira o excesso, exibindo-se mais do que realmente performando, enquanto Simmons entrega uma performance que, embora seja uma tentativa de revigorar o arquétipo do gangster cowboy, não consegue salvar o filme de suas próprias limitações narrativas. Frank Grillo, um bandido convincente, adiciona uma camada de intensidade, mas seu enredo com Simmons parece um acréscimo tardio a uma trama que já luta para se manter atraente.

A produção parece depender exageradamente da reputação de seus grandes nomes, um movimento estratégico para atrair o investimento de estúdio, talvez, mas que resulta em um filme que parece mais um exercício de estilo sobre substância. A narrativa, desprovida de originalidade, deixa os atores lutando para infundir energia em um roteiro que carece de verdadeira inovação ou profundidade.

No entanto, entre as falhas, brilha a performance de Marianne Rendon. Com seu charme e presença na tela, ela guia Caan pela trama, demonstrando um potencial que merece ser explorado em projetos de maior calibre. Sua atuação é um ponto brilhante em um filme que de outra forma se arrasta em mediocridade.

“Um Filme de Gangster” pode não ser o pior dos filmes, mas certamente não vive à altura das expectativas que seu elenco poderia sugerir. Pode ser mais adequado para uma noite descompromissada com amigos, onde as expectativas são baixas e a cerveja flui livremente, suavizando os cantos ásperos de uma experiência cinematográfica que, de outra forma, poderia ser um tanto insípida.