A inacreditável história real de dois vigaristas que decidem criar um plano para roubar e vender o cadáver de Charlie Chaplin por uma fortuna.

Análise de “Sequestrando Chaplin”

“Sequestrando Chaplin” parece ser uma comédia criminal independente de baixo orçamento que se baseia em um enredo inusitado e audacioso: o roubo do corpo de Charlie Chaplin. Com Cal (Simon Phillips) e Terry (Doug Phillips) como irmãos britânicos e vigaristas desajeitados em Las Vegas, o filme explora uma premissa real, mas quase absurda, que tem potencial para um entretenimento leve e divertido no estilo “screwball”.

A situação dos irmãos, endividados com um chefe da máfia e constantemente fugindo da polícia devido aos seus esquemas fracassados, é um terreno fértil para comédia e situações extravagantes. A ideia de roubar o corpo de Charlie Chaplin, embora extrema, encaixa-se bem no gênero de comédia de erros e poderia fornecer várias oportunidades para humor e situações absurdas.

A performance de Simon e Doug Phillips é descrita como moderadamente divertida, sugerindo que, embora não sejam hilariantes, eles conseguem entregar uma atuação agradável. Seus sotaques britânicos, mencionados como uma possível barreira para a compreensão total do humor, também podem adicionar um elemento de charme e distinção ao filme.

Como uma produção independente, “Sequestrando Chaplin” parece ter suas limitações, com algumas partes do filme sendo melhores do que outras. Essa variação na qualidade é comum em produções de baixo orçamento, onde os recursos são limitados, mas a criatividade e a inovação muitas vezes compensam.

Em resumo, “Sequestrando Chaplin” se apresenta como uma escolha interessante para quem procura um filme de comédia criminal leve e fora do comum. Embora não seja uma obra-prima, sua premissa única e o esforço dos atores em trazer um pouco de humor à história podem proporcionar uma experiência de entretenimento casual e descompromissada.